A Câmara Municipal de Oeiras quer manter no concelho estruturas de apoio à capacitação, formação e valorização dos munícipes na área da empregabilidade e do empreendedorismo social, bem como assegurar parcerias que visem a promoção e facilitação dos processos de inserção profissional, o fomento do empreendedorismo social e dar resposta a estas problemáticas junto das populações mais desprotegidas pelo atual contexto socioeconómico. Neste sentido, o Executivo Municipal aprovou a atribuição de uma comparticipação financeira no montante global de 19.890,00€ à Agência de Empreendedores Sociais (SEACOOP) para apoio ao funcionamento da Fábrica do Empreendedor de Oeiras, instalada desde 2016 em Outurela/Portela.
Esta decisão teve em conta o papel relevante que a Fábrica do Empreendedor tem tido na promoção do desenvolvimento local a partir da empregabilidade, acompanhando as comunidades na identificação da resposta qualificativa mais adequada, na integração no mercado de trabalho e no apoio à criação de emprego e autoemprego.
A Fábrica do Empreendedor apresenta-se como um projeto de parceria entre o Município de Oeiras e a SEACOOP, com o objetivo de criar soluções inovadoras e de elevado impacto social assentes no desenvolvimento de uma Economia Social e Solidária, centrando a sua ação nas áreas do Empreendedorismo, Emprego, Formação, Animação Territorial, Consultoria e Investigação.
Na área de emprego, durante o ano de 2019, a Fábrica do Empreendedor atingiu 68 colocações de emprego, efetuou 118 atendimentos, encaminhou 124 utentes para ofertas de emprego e conduziu 42 utentes para ações de formação. Relativamente à área do empreendedorismo, foram atendidos 44 potenciais empreendedores.
Refira-se que a intervenção da Agência de Empreendedores Sociais assume um papel cada vez mais importante, na medida em que, reforçado pelo atual contexto pandémico, o impacto socioeconómico que estamos a assistir em determinados grupos, tem agravado a desigualdade, em especial nos trabalhos menos protegidos e remunerados, assim como junto dos jovens, dos trabalhadores mais velhos, das mulheres e dos migrantes, pelo que é necessária uma intervenção especializada junto das comunidades mais fragilizadas.