A estrutura sectorial do emprego
Analisando a estrutura sectorial do emprego, associada aos estabelecimentos presentes em Oeiras, verifica-se que uma parte preponderante se encontra alocada a serviços empresariais, seguindo-se distribuição e comércio. Verifica-se também que, nos espaços urbanos, o peso de serviços às famílias (educação, saúde e cultura) é nitidamente superior ao evidenciado por outras tipologias territoriais.
O tecido empresarial de Oeiras é bem menos atomizado do que as médias nacionais. É nos seus parques empresariais (nomeadamente, no Lagoas Parque e no Tagus Parque) e nos espaços industriais (nas zonas de Queluz de Baixo e de Carnaxide) que se encontram as grandes empresas que fazem de Oeiras o segundo concelho da Área Metropolitana de Lisboa . AML (depois de Lisboa) com maior percentagem de estabelecimentos com 250 ou mais empregados.
Estas elevadas dimensões empresariais traduzem uma significativa internacionalização dos capitais, nomeadamente, nas empresas situadas na Quinta da Fonte e no Tagus Parque (ambos os parques com mais de 50% dos seus estabelecimentos com participações de capital estrangeiro superiores a 25% do total), e ainda no Lagoas Parque e nos espaços industriais de Carnaxide (cerca de 40% dos estabelecimentos).
A capacidade de atração de serviços avançados e outras atividades intensivas em conhecimento e tecnologia, bem como a disponibilidade de capital humano altamente qualificado, são condições que se refletem nos níveis salariais praticados em Oeiras. Para estes elevados níveis de qualificação e de rendimentos médios, contribuem sobretudo os parques empresariais e tecnológicos, bem como os estabelecimentos industriais. De referir, ainda, interessantes índices na tipologia dos centros históricos, sobretudo devido às instituições situadas no próprio centro histórico de Oeiras.