Centro Desportivo do Jamor
O Estádio Nacional, construído na margem direita do rio Jamor e já perto da sua embocadura com o rio Tejo, constitui um primeiro marco na história das infraestruturas desportivas de Portugal.
O Estádio Nacional, construído na margem direita do rio Jamor e já perto da sua embocadura com o rio Tejo, constitui um primeiro marco na história das infraestruturas desportivas de Portugal. Representou uma obra notável na época em que foi projetado e construído, tendo-se adotado alguns dos conceitos mais modernos de então.
A sua inauguração decorreu em 10 de junho de 1944, o Dia de Portugal e representa um monumento da arquitetura oficial do regime salazarista, um marco construído para ser deixado para o futuro.
O Estádio foi uma obra muito importante do Modernismo em Portugal, representando o início desta arte no país pela mão de Francisco Caldeira Cabral.
Numa fase inicial do processo participaram duas equipas formadas pelos arquitetos Carlos Ramos e Jan Wills e outra formada por Cristino da Silva e Constantino Constantini. Contudo, foi Francisco Caldeira Cabral e Konrad Wiesner que deram o mote para o conjunto tal como hoje o vemos. Posteriormente, os arquitetos e engenheiros Miguel Jacobetty Rosa, Sena Lino (entre outros) assumiram a continuidade do projeto e construções.
Atualmente, o Estádio de Honra é constituído por um campo de jogo em relva natural de 105x68m, com iluminação artificial, pista de Atletismo com 8 corredores de 400m, zonas para Salto em Comprimento e triplo salto, vala para Corrida de Obstáculos, 6 balneários, auditório/sala de conferências, bar/cafetaria e 3 parques de estacionamento para 5.000 viaturas.
Aqui realiza-se anualmente, a Final da Taça de Portugal de futebol, entre outras iniciativas desportivas.