Nós, os Oeirenses
Encontra-se disponível, na página institucional do Município de Oeiras, uma nova fonte de informação que contribuirá para enriquecer a Memória e Identidade dos Oeirenses. Através da plataforma “Nós, os Oeirenses”, e com base nos registos paroquiais de Oeiras, vai poder pesquisar quem nasceu, casou ou morreu em Oeiras de forma simples e intuitiva.
Os registos paroquiais são livros escritos pelos diversos párocos onde são lavrados os assentos de batismo, casamento e óbito. Apesar de ser já costume em algumas paróquias, tal prática tornou-se obrigatória a partir de 1564 após o Concílio de Trento e da bula Benedictus Deus de Pio IV que impunha à cristandade o registo em livro próprio dos batismos e matrimónios. Tal obrigatoriedade estender-se-ia aos registos de óbitos após a publicação em 17 de junho de 1614 do Ritual Romano de Paulo V. Os registos paroquiais perduraram quase sem alterações até à segunda metade do século XIX, altura em que por intervenção estatal se nota uma transferência gradual de poderes entre as autoridades eclesiástica e administrativa, culminando este tipo de registos por serem assegurados definitivamente pelo poder civil após a proclamação da República em 1910 e a posterior criação do Registo Civil (1911).
Os registos paroquiais de Oeiras são prova dessa evolução, como se constata pelas datas extremas da documentação agora disponibilizada: 1582-1911, constituindo-se como importante fonte para o conhecimento da evolução demográfica no concelho, assim como para eventuais estudos na área da genealogia e sociologia.
“Nós, os Oeirenses” encontra-se disponível aqui.