Flora Silvestre

Flora Silvestre

A vegetação natural potencial do concelho de Oeiras, característica de um território mediterrânico, é naturalmente influenciada pelas características edáficas prevalecentes. Os solos originados a partir de basaltos e de alguns tipos de calcários e argilas são potenciadores da ocorrência de zambujeiro (Olea europaea var. sylvestris), carrasco (Quercus coccifera), alfarrobeira (Ceratonia siliqua) e pilriteiro (Crataegus monogyna).

Cerca de dois terços do concelho terá sido em tempos dominada por formações arbóreas de zambujeiro e alfarrobeira, enquanto o remanescente terá possuído povoamentos dominados por carvalho-cerquinho (Quercus faginea subsp. broteroi), em alguns calcários e formações sedimentares em solos básicos, ou matas ribeirinhas predominantemente de freixo (Fraxinus angustifolia).

Na faixa litoral, entre as zonas arenosas e as arribas rochosas, terá abundado vegetação halófita, com associações de espécies como o estorno (Ammophila arenaria), o cardo-marítimo (Eryngium maritimum), a sabina-da-praia (Juniperus turbinata) e a tamargueira (Tamarix sp.).

Oeiras preserva áreas naturalizadas, como a Quinta de Recreio dos Marqueses de Pombal e a Serra de Carnaxide, onde a flora autóctone e silvestre tem possibilidade de prosperar.