Peixes
A sua localização geográfica na margem norte do rio Tejo, torna a costa de Oeiras num importante ponto de passagem para peixes migradores, alguns ameaçados de extinção como a enguia (Anguilla anguilla), e para espécies com elevado interesse económico, que usam o estuário como zonas de reprodução e berçário, como a corvina (Argyrosumus regius), linguado (Solea senegalensis) e robalo (Dicentrarchus labrax).
Relativamente ao grupo dos peixes dulciaquícolas (de água doce), existem 14 espécies confirmadas em Oeiras. Entre elas encontra-se a boga-portuguesa (Iberochondrostoma lusitanicum), endémica de Portugal, ou seja, não existe em nenhuma outra parte do mundo, e em Perigo de Extinção. Nesta lista também estão incluídos dois endemismos da Península Ibérica, a verdemã-comum (Cobitis paludica) e o escalo-do-sul (Squalius pyrenaicus).
O Projeto Peixes Nativos resultante de uma parceria entre o Município, o ISPA - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida e a Águas do Tejo Atlântico, S.A., com o apoio institucional do MARE, do Instituto para a Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), do Aquário Vasco da Gama e da Ciência Viva, tem como objetivo a monitorização científica de rios e ribeiras que albergam espécies ameaçadas de peixes de água doce nativos. O projeto consiste na avaliação do estado das suas populações no contexto atual de alterações climáticas, incluindo ainda, a realização de ações de educação ambiental dirigidas a alunos do 1º ciclo.
Nas ribeiras da Laje e Barcarena e no rio Jamor encontram-se painéis informativos sobre este projeto.
Painéis informativos peixes nativos:
🔹Painel peixes nativos na ribeira da lage | fevereiro 2019
🔹Painel peixes nativos na ribeira do jamor | fevereiro 2019
🔹Painel peixes nativos na ribeira de barcarena | fevereiro 2019